Pular para o conteúdo principal

O Corpo


Em março de 2008 tomei conhecimento do ballet do grupo O corpo devido ao lançamento das jóias da HS inspiradas nele. Apesar da minha irmã ser bailarina formada e desse assunto sempre permear as conversas familiares nunca havia tomado conhecimento deste grupo, que segundo minha irmã apresenta uma dança contemporânea, mas seus bailarinos fazem aula de ballet clássico e acredito que seja por isso a perfeição de seus movimentos. Há uns dois meses atrás eu li no portal da HS que o grupo se apresentaria nas principais capitais brasileiras, incluindo o RJ, onde eles se apresentariam no Teatro Municipal no período de 09 a 12 de setembro. Chamei minha mãe e minha irmã para assistirem comigo, minha mãe de imediato topou e minha irmã ficou tentada, mas pela proximidade do nascimento de Laurinha achou melhor ficar quietinha em casa, vai que Laura resolver nascer no Teatro?? rsrsrs
Só que como boa brasileira deixei a compra dos ingressos para última hora e aí durante a semana passada conversando com Alê no facebook soube que ela queria MUITO ver também e assim foi, entrei no site do Teatro e comprei nossos lugares na galeria lateral (o menos pior dentre as opções que restaram) e lá fomos nós no domingo dia 12/09, eu, mom Alê e Xandre ver o Grupo Corpo no Teatro Municipal onde eles apresentaram dois espetáculos: "Imã" e "Lecuona", este último dá nome a uma das coleções da HS que sempre tive paixão e que agora me deixaram mais apaixonada ainda por cosneguir perceber nos movimentos a perfeição dos designers, lapidários e ourives que conseguirem transmitir para o objeto joia a leveza, o movimento e a sensualidade do ballet Lecuona.

O grupo de ballet contemporâneo foi  "fundado por Paulo Pederneiras em 1975, em Belo Horizonte, Rodrigo Pederneiras assume o posto de coreografo em 1981 e o grupo conquista uma identidade própria" 

Uma identidade própria é o que vemos em cada movimento dos bailarinos e a forma e força com que eles fazem cada passo e cada movimento.

"Trata-se de uma companhia de dança contemporânea, eminentemente brasileira em suas criações. Sua carreira vem sendo marcada por sucessivas metamorfoses, mas sempre norteada por três preocupações: a definição de uma identidade, vinculada a uma idéia de cultura nacional (com toda a fluidez que isso implica); a continuidade do trabalho, pensado a longo prazo; e a integridade na sustentação de padrões autoimpostos de elaboração."

Podemos ver durante todo o espetáculo a dedicação e paixão que cada bailarino tem por seu trabalho e por sua dança. A sensação que eu tive em vários momentos é de que os bailarinos são feitos de "papel" tamanha a leveza com que bailam pelo palco.
E não apenas os bailarinos fazem parte do espetáculo, o figurino, a montagem do palco, a luz fazem parte do show.

"Espaço,forma, cor e textura. Um dos nomes para reunião disso tudo é cenário - quando passam por eles os corpos em movimento, dando vida à cena e virando também cena viva." (www.grupocorpo.com.br)

O segundo ato é o ballet Lecuona retratado nas fotos acima de duas maneiras: o anel da HS que utiliza uma textura diferenciada do ouro dando um look minimalista assim como os figurinos utilizados pelos bailarinos e as cores diferentes do ouro representam a diversidade dos casais que formam os 12 pas-de-deux que compõem o Ballet Lecuona. E na segunda foto vemos o casal entrelaçado em um dos pas-de-deux que fazem parte do segundo ato. 

"Lecuona de 2004- treze derramdas canções de amor cubano de Ernesto Lecuona (1895-1963), Rodrigo exercita seu dom para a criação de pas-de-deux. Amores ardentes, vorazes volúpias, ciúmes nefastos, corações partidos, saudades brutais, desprezo, rancor, indiferença... Singular, diferenciado que esbanja sensualidade."

Ao assistir os casais conseguimos visualizar exatamente as alegrias e tristezas do amor, da paixão... e cheguei a ficar arrepiada em alguns momentos porque era sensação pura...

"A sedução dos balés do Grupo Corpo foi transmutada em joias que equilibram formas rígidas e flexíveis de forma surpreendente. As imagens formadas pelos bailarinos, as coreografias e o figurino foram traduzidos na textura singular do ouro e no brilho das pedras. Os espetáculos de dança dão corpo e nome a cada linha de joias." (www.hstern.com.br)

Fiquei encantada e adimirada com a força e excelência do trabalho dos bailarinos, virei fãzona do Grupo Corpo e não perco mais nenhum espetáculo deles e é lógico mais fã ainda dos anéis Lecuona e espero vender vários rsrsrs

E a companhia não poderia ter sido melhor: mom, Alê e Xandre. Senti falta de Erika, Rob e é lógico da bailarina da família, mas foi por uma ÓTIMA CAUSA!!!

Mom, eu, Alê e Xandre no Municipal
 Na próxima poderemos levar Laura!!!
Ah e não posso esquecer de mencionar que o Teatro Municipal está LINDO depois da reforma!!!





Fontes de consulta: www.grupocorpo.com.br
www.hstern.com.br

Comentários

Marcelo Novaes disse…
Patrícia,
Parabéns pelo post tão bem inscrito, que pode inspirar outros no caminho da percepção. Este é um aprendizado sem fim, que, com dedicação e prática, desenvolvemos e nos tornamos pessoas melhores em todos os sentidos, pessoal e profissionalmente.
Parabéns pela iniciativa!
Marcelo Novaes
Alê disse…
O espetáculo superou minhas expectativas!
Extremamente emocionante e belo de assistir.Através dos movimentos dos corpos, a alma sobressai e com ela todos os tipos de sentimentos passionais e não passionais inerentes aos seres humanos.
Fiquei com muita curiosidade de olhar as peças da H.S que são inspiradas nos movimentos.
: )
Com certeza,ter assistido o espetáculo é uma inspiração a mais na venda das peças!
: )
beijos e boas vendas!
ErikaMartin disse…
Primeiramente,,,obrigada pela falta que fiz..kkk
O Theatro Municipal realmente está belíssimo!!! Tenho certeza que vcs aproveitaram o espetáculo{{ e eu também curti muito o que escreveu..Fiz um filminho na cabeça..entende?!
Só me tira uma dúvida: Vc é contratada da H.Stern ou do Grupo o Corpo? kkk Tanto talento para escrever...Parabéns querida! Adorei suas observações...na minha empresa o teu lugar está para além das vendas...bjs

Postagens mais visitadas deste blog

"Aonde quer que eu vá"

Quem é que nunca ouviu uma música e lembrou de um momento da vida? Músicas, cheiros... quando ouvimos ou sentimos parece que entramos numa máquina do tempo e vamos até o momento em que vivemos tal situação... Hoje eu estava no carro e tocou no rádio uma música do Paralamas do Sucesso "Aonde quer que eu vá levo vc no olhar..." E essa música fez parte de um momento da minha vida... E a letra é incrivelmente linda... Logo depois q o Hebert e a mulher sofreram o acidente e ela morreu eu soube que ele escreveu essa música antes do acidente e fiquei boba porque parece que ele "pressentia" o que aconteceria... Na verdade lá no fundo do nosso ics, da nossa alma pressentimos muitas coisas e colocamos isso em carta, textos, músicas... E parece que Hebert fez isso pressentindo que seu amor iria para um outro plano... Eu sempre tive uma intuição forte e aguçada e muitas coisas que aconteceram na minha vida pareciam que aconteciam do nada, mas eu já sabia que algum dia tal situa

"Dê o passo que o universo coloca o chão"

Caramba, quanto tempo!!! Nem sei há quanto tempo não escrevo aqui!! Desde que meu filho nasceu que minhas certezas e garantias foram mudando. Depois que a maternidade chega, a gente começa a pensar de forma tão diferente. Novas possibilidades surgem, novos interesses e novos valores. Mas não é tão simples como pode parecer. Levei alguns anos para entender o que estava acontecendo dentro de mim. Um turbilhão de situações e de mudanças. Precisei passar por uma pancreatite, ficar internada e só então retomar a análise... Precisei conhecer mulheres incríveis com um pensamento mais próximo ao meu, precisei ter coragem para dizer o que penso de verdade e precisei de força para dizer para mim mesma que eu precisava correr atrás dos meus sonhos! Depois de 14 anos trabalhando numa mesma empresa... precisou que um furacão passasse por lá e acabasse com toda minha certeza de que lá era um lugar maravilhoso para que eu pudesse ter coragem para correr atrás. Foi quando eu liguei para Fadynha

Relato do meu parto natural

- Desde pequena ouço minha mãe falar dos seus partos normais e sempre tive a certeza de que no dia em que eu engravidasse teria meu filho da maneira normal, afinal ele deveria sair por onde entrou rs Claro que não abomino a cesariana, mas para mim ela existe para salvar mãe e/ou bebê e não para ser algo escolhido. Respeito a escolha de cada mulher, mas esta não seria uma escolha minha. Portanto, desde que descobri minha gravidez "inesperada" mas super desejada, decidi que iria enfrentar uma "batalha" visto que o modelo do Sistema brasileiro mostra que hoje em dia na rede particular aproximadamente 90% das mulheres têm seus filhos através de cesareas agendadas. Na maioria dos casos, influenciadas por seus médicos que não querem exercer sua profissão de maneira ética e querem decidir o dia do bebê nascer sem comunicar a ele e isso gera muitos problemas... (em breve outro post sobre isso...) Enfim, corri atrás de informações com amigas que tiveram seus filhos de part