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Um apê para chamar de meu - parte I

O primeiro apê que aluguei - SSA Itaigara 

Albergue da Paty - Rj Botafogo
Finalmente aos 36 anos eu tenho um "apê para chamar de meu"!!!!!
Realizei o tal sonho da casa própria...
Como tudo na minha vida, essa conquista foi uma sucessão de "coincidências" e "sofrimentos" que no fim tudo deu certo....
Sempre fui independente e desde que saí da casa da minha mãe, nunca pretendi voltar e portanto moro de aluguel desde agosto de 2007 e tive a sorte de encontrar dois apêzinhos que amei!!!
O primeiro em Salvador ainda (o apê do seu Nailson) que era uma graça... pequeno mas aconchegante...
Depois quando voltei para o Rio em 2009, minha mãe encontrou um apê velho, mas fofo, pertinho da casa dela em Botafogo... O apê da dona Sara! Este deixei com minha cara e que se transformou no albergue da Paty!!!
Tive muitos hópesdes, fizemos muita bagunça... mas em 2011 tive o primeiro baque quando foi solicitado o primeiro aumento do aluguel... depois de muita conversa, negociação, e com minha filhota Carol ainda morando lá comigo... consegui renovar mais um ano... mas não por acaso, no mesmo ano conheci  meu príncipe que é dono de imobiliária e ainda é correspondente da Caixa... então tudo caminhava para o desfecho que teve...
Ano passado, em julho, faltando 2 dias para o fim das minhas férias... recebo um e-mail com a solicitação de aumento da imobiliaria... os preços no Rio de Janeiro estão absurdos e aí surtei como uma boa sagitariana...
Não tinha acordo... o valor era muito alto para mim...
Chorei muito, liguei para minha mãe, liguei para um milhão de apês em Botafogo e todos absurdos e minisculos...
Até que meu principe disse: calma Paty, pensa em comprar um, me manda seus extratos de 6 meses pra cá que eu aprovo seu crédito...
Bom, sendo assim, comecei a me acalmar e a procurar... Ui... lá vou eu e mom na saga dos apês... Zona sul?? impossível!!!! Um kitinete está na faixa de R$ 250.000,00 e eu tinha que achar um que custasse até R$ 170.000,00
E aí começa: Centro, Bairro de Fátima, Abolição, Grajaú... mil apês, uns não cabiam nem uma cama... outros melhorzinhos custavam mais e a canseira, a distância para pegar um ônibus... tudo cansava... até que um corretor sugeriu um apartamento na Av. Marechal Rondon e eu não aceitava, puro preconceito... mas ele conseguiu nos convencer mostrando fotos do condominio e do apê. Era um apartamento todo reformado, vaga de garagem, estrutura com piscina, salão de festas, condominio barato... Mas ainda assim era R$ 195.000,00 mas deixei o preconceito de lado e num domingo de manhã eu e mom fomos ver.
Chegando lá tivemos a noticia de que o lindo reformado tinha sido vendido e que o outro que tinha era um de dois quartos que custava R$ 230.000,00 e que apesar de lindo não cabia no meu bolso...
Conversa vai, conversa vem, percebemos que a síndica sabia de mais algum mas qua não podia falar para não queimar a venda do corretor...
Ela deixou em aberto que talvez pudesse ter outros para vender...
Deixamos o corretor na Uerj e demos meia volta... Voltamos e perguntamos a ela... e ela nos disse que havia outro de quarto e sala que a proprietária queria vender por R$ 170.000,00 no último andar... Já de cara olhei para minha mãe e senti algo... E por "coincidência" ela estava em casa, subimos para ver o apê e quando entrei senti uma boa energia... e tive a sensação de que ele poderia ser meu...
Conversamos com a síndica, ela entregou papéis e fiquei de pensar...

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